quarta-feira, 18 de julho de 2012

Escreva aqui!

Quando visitar nosso blog não deixe de escrever suas impressões e ideias acerca do livro. Os carentes agradecem!

domingo, 15 de julho de 2012

Tara versus carência

Uma das coisas que percebi no clube é que muitas das situações, se não fossem explicadas pelos seus próprios agentes, poderiam soar como taras. E é verdade: cheirar o sexo do outro, se machucar por causa de uma mulher, gostar de apanhar do marido podem sugerir não carências, mas sim taras de pessoas sofríveis e, porque não, até doentes. Gostaria de saber se, você que leu o livro, entende ser tara ou carência tais estórias. Abaixo há mais uma confissão que poderá entrar na próxima reunião do clube. Essa parte final é por que ele descobriu que sua mulher o estava traindo usando lingerie de cor preta, pois como ele ela só usava lingerie de cor branca:

E assim vivi vários anos com ela. Com o meu anjo de paz e libertação, sempre ao meu lado, sempre de branco, sempre demonstrando o anjo de pureza e delicadeza que era... Até que hoje... Enfim, eu a vi de preto. Toda de preto... Com uma camiseta decotada escandalosa, um sutiã tipo tomara que caia preto e uma calcinha... Uma calcinha preta, uma calcinha preta de puta, fio dental, pequenininha, que mal cobria as formas da sua vagina. Isso para mim foi o fim. O fim da minha vida. Eu acreditava que ela não era como as outras. Que ela não era puta. Que ela era um anjo. Um anjo maravilhoso e iluminado. Mas não. Ela não era imaculada. Ela era uma vagabunda sim, com todas as outras, como todas as mulheres. E agora eu sei. Eu sei que não existem mulheres cândidas e puras. Agora eu sei que nem o meu anjo era assim. Ninguém é. Todas as mulheres são iguais. Nenhuma é pura e resguardada. E foi por isso... Foi por isso que eu comprei essa arma

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Sobre o Clube

As estórias do livro nasceram mais de impressões do que observações práticas ou científicas a respeito da carência e do amor. A carência é um tema muito delicado e perigoso. Quem não conhece alguém que já fez alguma bobeira por estar carente? Conheço pessoas que perderam dinheiro, ficaram grávidas, entraram em depressão e também, infelizmente, chegaram a se matar. Por isso penso que dar um viéz tragicômico a esse sentimento seja uma forma de pensá-lo de uma maneira mais light

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Minhas frases preferidas do Clube

Há algumas frases em O Clube das Carências Afetivas que considero serem muito legais. Se você tiver alguma de sua preferência, por favor, divulgue, ou divirja, para nós. Há mais do que estas.:

" Não me venha dizer que amar é divino, que devemos entender o homem amado quando ele sai com outra, essas baboseiras canônicas de lavadeiras do século passado, que enquanto esquentavam a barriga no fogão e a esfriavam no tanque fingiam não saber que os maridos saiam para gozar a vida dentro e fora dos úteros disponíveis e assanhados pelo mundo". (I - o cheiro)

" Doí de amor por Anete". (II - o toque)

" Depois de quase quarenta anos achei ter conseguido encontrar uma resposta satisfatória para as minhas dúvidas retóricas, católicas e apostólicas sobre amor e sexo: Liberdade". (III - a sede)

" Fazer sexo é natural. Ele surge quando a língua da (in) consciência se mete no ouvido do amor". (III - a sede)

"Eu sou livre para amar em silêncio". (IV - o olhar)

" A felicidade real existiria se não houvesse o amor". (V - o toque)

"Acordei com ele sugando meu sexo. Ainda com a boca cheia do meu gozo, veio lamber a minha face agredida e dizer no meu ouvido que me amava". (V - o toque)

"Via, na paisagem dos seus olhos, que o nosso caminho juntos havia chegado ao fim". (V - toque)